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Em entrevista à revista FourFourTwo, Bastian Schweinsteiger relembrou sua passagem relâmpago pelo Manchester United, marcada pelo afastamento do time principal sob o comando de José Mourinho.
O alemão disputou apenas quatro jogos oficiais na temporada 2016/17 antes de rescindir seu contrato e se juntar ao Chicago Fire. Schweinsteiger admite que não compreende completamente o motivo de sua marginalização:
“Não sei. Talvez também tenha sido decidido pela direção. Têm de perceber que lesionei-me no joelho, na época anterior. Disse que ia fazer tratamento em Manchester, mas sofri a mesma lesão.”
Com a Eurocopa se aproximando, o jogador solicitou ao clube e ao então técnico Louis van Gaal autorização para realizar tratamento na Alemanha. Ele argumenta que seu objetivo era se recuperar o mais rápido possível e retornar aos gramados:
“Face à proximidade do Euro, pedi ao clube e a Louis van Gaal se podia fazer tratamento, na Alemanha. Para um jogador, o mais importante é estar apto e regressar o mais rapidamente possível. Era o meu objetivo, por isso é que decidi assim, não foi contra o Manchester United.”
Schweinsteiger revela que Mourinho posteriormente se desculpou pelo afastamento. O alemão aceitou as desculpas e demonstra mágoa por não ter tido mais oportunidades no United:
“Ele [José Mourinho] pediu-me desculpa, mais tarde. Apertei-lhe a mão e disse ‘Tudo bem, não se preocupe’. Eu gostava de ter jogado mais, claramente, especialmente, com Paul Pogba e Zlatan Ibrahimovic, porque acredito que, com eles, poderíamos ter alcançado muito mais.”
Embora lamente a curta duração de sua passagem pelo United, Schweinsteiger demonstra não ter ressentimentos. Ele reconhece que a decisão de Mourinho pode ter sido influenciada por outros fatores e guarda boas lembranças dos jogadores com quem atuou.
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